Harmonia | Mérito | Soberania
“A minha existência não é ambição. É consequência.”
Chegámos ao ponto crítico da nossa história. A continuidade é um risco, não uma solução. A desesperança já não dói — anestesia. E a resignação, hoje, é cúmplice da ruína.
A cada ciclo eleitoral, prometem-nos o impossível e entregam o inaceitável. A cada governo, muda-se o nome, repete-se a tragédia. E o povo, cansado, continua órfão do Estado e refém do medo.
Mas há um tempo em que o silêncio é traição. E esse tempo é agora. A refundação do Estado não é uma ideia — é um dever. Este manifesto é o início de uma nova travessia moral, ideológica e institucional. É o chamamento à grandeza.
Sabemos que foste traído. Foste governado por quem usou o poder para se proteger e não para servir. Viste o mérito ser pisado, e a mediocridade celebrada. E talvez tenhas perdido a fé na política.
Reconhecemos contigo a mágoa: líderes que prometeram justiça, mas cultivaram impunidade; instituições que fingem funcionar, mas sobrevivem da corrupção. A justiça tornou-se um privilégio, não um direito.
Mas esta Ordem nasce para inverter isso. A Harmocracia propõe uma estrutura ética onde justiça e dever se harmonizam. A Soberania Meritocrática institui o mérito como critério absoluto de liderança. A partir de agora, só lidera quem merece. Só governa quem serve.
Não queremos governantes que mandam — queremos líderes que servem. E sabemos que estás cansado de ser governado por quem só te procura em campanha e te esquece no poder.
A autoridade sem moral é abuso. E a liderança sem vocação é oportunismo. Já viste isso vezes demais. E sobreviveste. Isso faz de ti resistente. E de nós, comprometidos contigo.
É por isso que esta Ordem não é um projeto de poder. É uma missão de refundação. A liderança será exemplo. O poder será função. A política será devolvida ao povo como serviço — não como negócio.
Sabemos que a corrupção é a raiz da estagnação. Ela devora o mérito, bloqueia o futuro e transforma esperança em cinismo. Sem integridade, nenhuma ideia se sustenta. Sem transparência, nenhuma pátria floresce.
Durante décadas, combatemos a corrupção com palavras, enquanto ela nos derrotava com silêncio. Ela esconde-se onde o escrutínio falha, onde o povo se cala, onde o medo vence.
Mas a nossa doutrina é clara: a corrupção será tratada como traição à pátria. E a transparência será lei. Um novo sistema de fiscalização independente será instituído. E o cidadão deixará de ser refém — passará a ser guardião.
Sabemos que te sentiste sozinho. Que votaste por medo, por hábito ou por desespero. Que pensaste que mudar era impossível. Mas tu não estás sozinho. Há milhares como tu. Prontos para despertar.
A nossa meta é clara: formar cidadãos conscientes — que não se vendem, que não se calam, que não se rendem. Porque uma pátria não é feita de eleitores — é feita de patriotas lúcidos.
Esta mobilização não será eleitoral — será histórica. A cidadania será ensinada nas escolas, vivida nas praças e defendida nos votos. O povo voltará a ser soberano — com harmonia, com mérito e com coragem.
Sabemos que tens talento. Que tens vontade. Mas que o sistema nunca te deu espaço. Porque preferiu o compadrio ao esforço. A importação à produção. O imediato ao estratégico.
Reconhecemos que sem justiça económica, não há justiça real. Que sem oportunidades, a paz é farsa. E que sem trabalho digno, a liberdade é vazia.
Vamos reorganizar a economia com base no mérito, no saber e na inclusão. Valorizar o que é nosso. Apoiar o empreendedor ético. Atrair o investidor visionário. E devolver ao cidadão o direito de crescer sem pedir licença a ninguém.
Sabemos que o nosso país foi reduzido a nota de rodapé em geopolítica. Que só somos lembrados quando nos calam. E que a diplomacia tornou-se cerimonial, não estratégica.
Mas isso muda aqui. A Soberania Atlântica transforma o mar em plataforma de influência, e a política externa em instrumento de dignidade nacional.
Não seremos mais subalternos. Seremos ponte, voz e exemplo. A nossa diplomacia será ética, estratégica e seletiva — baseada em princípios, não em dependências.
Se leste até aqui, sabes que não estamos a pedir o teu voto — estamos a invocar a tua consciência. Este manifesto não é propaganda. É missão. É doutrina. É começo.
Tu és parte desta refundação. E nós estamos contigo — não à frente de ti, não acima de ti. Contigo.
Juntos, vamos refundar o Estado. Resgatar a dignidade. Instituir a Harmocracia. Estabelecer a Soberania Meritocrática. E fazer da política um ato de verdade e coragem.
Este é o manifesto. Esta é a travessia. Esta é a hora. Vamos juntos?