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Ordem Liberal Democrática
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Manifesto Fundacional da Soberania Atlântica

“Quando a esperança se torna cinismo, só a refundação pode salvar a dignidade de um povo.”

📜 Preâmbulo

Chegámos ao ponto crítico da história em que continuar como estamos seria abdicar do direito de existir com dignidade. Quando a repetição se torna decadência, e a esperança se converte em cinismo, a única saída legítima é a refundação — serena, consciente, irrevogável.

Este Manifesto é a declaração solene de um povo que se recusa a ser órfão da sua própria história, prisioneiro das suas falências institucionais ou escravo das estruturas coloniais herdadas sob nova roupagem.

Erguemo-nos, portanto, não contra um sistema em particular, mas a favor de uma nova ordem, moral, política, espiritual e funcional. Nasce aqui a Soberania Atlântica.

⛓ O legado do colonialismo e a ferida histórica

Durante séculos, o território e o povo de São Tomé e Príncipe foram explorados como recurso e reduzidos a objeto geopolítico. A independência política obtida em 1975, embora valorosa, não rompeu com a estrutura colonial da cultura do poder.

Persistiram o centralismo autoritário, a marginalização das consciências, a instrumentalização das instituições e o esvaziamento da soberania real.

📉 O fracasso do regime de partido único e da transição democrática

O período de partido único (1975–1990) degenerou num Estado fechado, sem crítica interna, sem pluralidade e sem liberdade funcional. A transição democrática, iniciada em 1991, gerou esperanças que rapidamente se transformaram em decepções sucessivas.

Mais de 15 quedas de governo nos primeiros 20 anos da democracia pluralista, instabilidade crónica, ausência de um projeto nacional coerente, captura partidária das instituições e desintegração do sentido do Estado marcaram este período.

⚠️ A falência do Estado e o colapso da soberania

O Estado são-tomense tornou-se funcionalmente falido: dependente de doações externas, vulnerável a crises políticas permanentes, incapaz de garantir justiça, segurança, saúde ou prosperidade básica à sua população.

A soberania nacional foi, na prática, alienada. O povo vota sem poder. Os governos governam sem rumo. A Constituição é celebrada mas não sentida.

🚀 A resposta: uma refundação total

Não se trata de reformar o regime atual — mas de superá-lo com dignidade. A refundação não é apenas política: é espiritual, filosófica, institucional, identitária e funcional.

A proposta da Soberania Atlântica é fundar um novo regime sob o princípio da Soberania Meritocrática, estruturado harmocraticamente, centrado na dignidade humana e na realização plena do povo santomense.

🎯 Declaração de Propósito

Proclamamos a Soberania Atlântica como:

  • Uma nova ordem política fundada no mérito, na harmonia e na justiça;
  • Um Estado consciente, moralmente legítimo e funcionalmente elevado;
  • Um pacto civilizacional com o futuro, enraizado na história e na alma do povo;
  • Uma visão nova para a África e o mundo lusófono, mostrando que é possível governar com sabedoria, dignidade e beleza.

Este Manifesto é o primeiro passo de uma marcha serena mas irrevogável rumo à reconstrução do poder, da esperança e da plenitude coletiva.

Convidamos todos os filhos e filhas da Nação, onde quer que estejam, a unir-se a esta jornada histórica.

Ergue-te, Soberania Atlântica. O teu tempo chegou.