A Ordem | A Nossa Origem | A Fundação

Unir o espírito à política, dar alma à pátria, fundar o futuro sobre a dignidade.

Fundação

A Ordem Liberal Democrática nasceu em 2014, na cidade de São Tomé, quando 353 cidadãos conscientes se uniram movidos pela inquietação patriótica de quem já não podia assistir, em silêncio, ao declínio institucional e moral do país. Esse gesto fundador, aparentemente discreto, traduziu-se num ato revolucionário: propor uma alternativa íntegra, visionária e determinada à velha ordem partidária. Cada signatário fundacional não apenas acreditava numa mudança possível — acreditava na necessidade de refundar o próprio espírito nacional.

Nasceu, assim, a OLD — não como mais um partido entre tantos, mas como uma força de consciência histórica. A sua fundação foi o início de uma marcha silenciosa e coerente rumo à construção de uma verdadeira cultura política de excelência. A OLD nasceu para ser mais do que um instrumento de conquista do poder: nasceu para educar, para elevar e para reorganizar a esperança dos que sabem que uma pátria só sobrevive quando se reconcilia com os seus valores eternos: mérito, harmonia e soberania.

Contexto

O nascimento da OLD inscreve-se num contexto de profunda crise de legitimidade política, em que os modelos partidários existentes já não ofereciam nem credibilidade, nem soluções. A política nacional havia-se tornado uma prática de sobrevivência e não de visão. A população, descrente, oscilava entre a apatia e o cinismo. Foi neste ambiente que a OLD decidiu florescer — não como oposição ruidosa, mas como contraponto ético e estratégico, apostando na formação cívica e na organização silenciosa de uma nova elite de consciência.

Contextualmente, a OLD representa uma síntese entre ruptura e herança. Rompe com a mediocridade instalada, mas herda os sonhos mais profundos da história santomense: dignidade, soberania, identidade. A sua proposta surge como um reencontro entre o espírito e a política. Nesse sentido, o contexto não foi um obstáculo, mas a justificação. A crise foi o chamado, e a resposta foi clara: fundar um novo espaço político onde a ética não é um adorno retórico, mas a fundação de toda autoridade.

Reconhecimento Legal

O reconhecimento legal da OLD pelo Acórdão n.º 4/2014 do Tribunal Supremo/Constitucional foi a consagração institucional de um processo profundamente popular e moral. Não foi um presente do sistema — foi a confirmação da sua abertura a uma força genuinamente renovadora. Ao ser publicada no Diário da República, a Ordem conquistou não apenas o direito de concorrer a eleições, mas o direito de se afirmar como voz legítima da regeneração nacional.

O valor simbólico desse reconhecimento é imenso. A OLD não surgiu por decreto, nem por conveniência: surgiu da convicção e da organização dos cidadãos. A legalidade é, portanto, uma das suas muitas legitimidades — aquela que valida juridicamente um projeto já consolidado ética e socialmente. É o marco de que a velha ordem, mesmo relutante, reconhece a presença de uma nova autoridade: a autoridade que nasce da honestidade, da lucidez e do serviço público.

Essência

A essência da OLD não pode ser reduzida a um conjunto de propostas ou a um programa eleitoral. Ela é, acima de tudo, uma visão de mundo: uma concepção de Estado centrada na elevação humana, no mérito como critério de autoridade, e na harmonia como fundamento da convivência. A sua doutrina baseia-se na harmocracia — governo com base na harmonia entre os méritos diversos — e na soberania meritocrática, em que o poder é legitimado pela competência e pelo compromisso com o bem comum.

É por isso que a OLD se apresenta como uma missão espiritual, cívica e institucional. Representa a aliança entre pensamento e ação, entre valores e estruturas, entre o idealismo lúcido e o realismo construtivo. A sua essência é ser ponte entre o país que somos e o país que podemos — e devemos — ser. Cada ideia que propõe, cada estrutura que desenha, cada palavra que afirma, está enraizada no desejo profundo de tornar São Tomé e Príncipe uma referência ética, estratégica e humana para toda a África e o mundo.